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Preço do boi gordo é sustentado por aquecimento nas vendas de carnes

Por Globo Rural

Foto: CRAS Brasil/Divulgação


As vendas de carne bovina com osso seguem em ritmo moderado, mas de certa forma constante e com algum aquecimento para os cortes mais baratos. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, esse cenário tem possibilitado à indústria o repasse dos aumentos do boi gordo.


No mercado de animais para abate, pesquisas do Cepea apontam frigoríficos com escalas relativamente confortáveis, cada vez mais preenchidas com bois confinados. Segundo a Scot Consultoria, com escalas para 10 dias, a projeção é de equilíbrio nas praças paulistas.


O Cepea destaque que, como esses animais tendem a ser comercializados nos preços maiores, à medida que a proporção desses lotes vai aumentando em relação aos de pasto, a indústria vai tentando “segurar” os valores das demais negociações, a fim de não inflacionar a média do boi, ainda conforme levantamentos do Cepea.


Segundo a consultoria Agrifatto, nesta semana, o feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo, no dia 9 de julho, impactou significativamente o mercado atacadista, resultando em um aumento no consumo interno e no escoamento de carne bovina.


De acordo com a Scot, nesta quinta-feira (11) houve alta do preço da arroba na maioria das regiões pecuárias do Brasil. Das 23 praças pesquisadas pela consultoria, apenas cinco não registraram aumento nas cotações.


A maior alta ocorreu no norte de Minas Gerais e em Três Lagoas (MS). Nas duas regiões, a arroba aumentou R$ 1,95, para R$ 208,95. Já a maior baixa ocorreu no sudeste de Mato Grosso, onde houve recuo de R$ 0,23, para R$ 208,21.


No mercado internacional da carne bovina, a Agrifatto destaca um fator positivo: a China demonstrou uma retomada de fluidez nos negócios. Com isso, o dianteiro exportado para a China ficou cotado a US$ 4.350 a tonelada na quarta-feira (10/7), com tendência de novas altas no horizonte.


Em relação ao Chile, a importação em junho atingiu 45 mil toneladas, indicando um aumento de 8,28% em comparação ao mesmo período de 2023. Além disso, é possível observar um salto nas importações chilenas devido ao pré-listing realizado entre o Brasil e o Chile.

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